Marcadores

quarta-feira, 25 de julho de 2012

A CHUVA É CULPADA


Há um pedaço de mim
-território não ocupado
Esse canto em mim
Só permito à poesia.

Tempos em tempos planto ali
Um verso-semente do amor possível de ser
(o amor que eu queria ter!)

Aquele que só se vê nos livros
Mas que insiste em acender a imaginação
Do mais velho adolescente

...
Hora de cerrar porteiras,
Voltar ao lugar comum.

Mas como ir embora
Se estou aqui sozinha, descuidada,
Sem sombrinha, parada,
Literalmente parada na sua?

Ora, vamos! Me peça que eu fique!
Ademais, sempre chove tanto em Joinville!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe sua opinião. Contribua!