Era uma vez uma rosa
Rosa-espinho
desnuda, sem cuidados,
sem carinho
Por vezes aguada em excesso,
sufocada em seus intentos
-de ser rosa e perfumar todo o passante
Por vezes esquecida,
relegada à estiagem
de seus dias angustiantes
Rosa órfã de mãos amorosas,
substrato em novo solo encontra
-a palavra fértil, seus sons
a letra hábil, o
verso
Seduzida à rima,
nova rosa rebrota em novos tons
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