(Sandra
Pereira)
Dizer de um tempo ido
Falar
de amor passado
É
como brasear os dedos no fogo
Sem
o haver tocado.
Chamuscar o coração andejo
nas brasas da última chama
É
profanar o que pode ainda ser
É
fazer o caminho inverso,
Uma
tanguedia, um drama.
Me conformo e dou razão ao tempo
Que
me diz que é possível
Transformar
um sentimento
E, assim, caro amigo
Te
convido a olhar à frente
O
que foi sem nunca ter sido
Não
pode ser diferente!
Pois
o tempo (senhor de tudo)
Manda
dizer ao destino
Que
se cumpra (sem ser afoito)
Há
quer ser só amizade
Sem
sangrar o coração:
É
a mais doce maneira
de
voltar aos meus dezoito.
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